Em meio a um escândalo por acusação de estupro,
o atacante Neymar está com imóveis
em seu nome bloqueados pela Justiça devido a processo por sonegação fiscal que
tenta levar R$ 69 milhões do atleta. Em levantamento feito pela Folha, foram encontrados 36 imóveis em nome do atleta,
de sua família ou de suas empresas que estão indisponíveis.
Duas mansões em condomínio de luxo no Jardim
Acapulco, no Guarujá, que, somadas, têm 3.000 m² de área, estão entre eles.
Apesar de serem dois imóveis distintos, as casas são grudadas e utilizadas pela
família do atleta. Elas estão entre as favoritas do jogador pela localização
nobre, um bairro onde ele gosta de estar pela proximidade com a cidade de
Santos e de seus amigos, chamados pelo jogador de “parças”.
Desde o início de junho Neymar vive um inferno pessoal.
Ele é investigado por estupro após acusação da modelo Najila Trindade,
viu ser aberto outro inquérito policial contra ele no Rio de Janeiro por ter postado em seu Instagram vídeo com imagens íntimas da mulher e sofreu lesão no tornozelo que o fez ser cortado da Copa América.
Entre esses problemas, o jogador também tem o
processo na Receita. Outro imóvel da família de Neymar que sofreu arrolamento é
um apartamento no bairro da Vila Mariana, próximo ao Parque Ibirapuera, com
valor de mercado de cerca R$ 15 milhões —foi adquirido em 2015 por R$ 6,1
milhões e tem 760 m².
Já em Itapema, litoral de Santa Catarina, três
apartamentos em nome do atleta sofreram bloqueio. O primeiro, adquirido em 2013
por R$ 1,4 milhão, com 470 m² de área privativa. Os outros dois, de tamanhos
semelhantes, comprados em 2016 por R$ 2,4 milhões cada um.
Outros 28 imóveis de valores menores no nome de
Neymar ou de suas empresas em Santos, São Paulo, Guarujá, Praia Grande e São Vicente,
também estão bloqueados.